Em
1983, Madonna aparecia pela primeira vez nas paradas de sucesso com
um disco envolvente,dançante e com alguns hits quase que
instantâneos, em um LP que levava seu nome.
Ela
mesma se encarregou de divulgar seu trabalho (usando até medidas
'pouco ortodoxas' para tal), pois queria fazer sucesso a
qualquer preço. Essa era sua obsessão.E deu certo.
Músicas
como Bordeline,
Everybody e Holiday,
já nasceram clássicas e abriram o mercado fonográfico para ela de
vez. O disco seguinte foi Like
a Virgin,
e nem é preciso dizer.
A partir daí, vendagem recorde, temas de filmes (nos quais,muitas vezes,ela também participava como 'atriz' principal) e muitas turnês. Ela tinha o mundo aos seus pés.
A partir daí, vendagem recorde, temas de filmes (nos quais,muitas vezes,ela também participava como 'atriz' principal) e muitas turnês. Ela tinha o mundo aos seus pés.
Madonna
polemizou,escandalizou, posou nua (mais de uma vez), gravou músicas
com letras picantes, fez vídeoclipes sensuais, escancarou sua vida
pessoal e criou uma legião de fãs.
Se
não era brilhante compositora,ou letrista(e não era mesmo),ao
menos reconhecia os que sabiam e os contratava --chegou a trabalhar
com o produtor de David Bowie, entre outros.
Tinha
visão de mercado e por isso ditava ritmos, tendências. Gerou cópias
malfeitas (Britney Spears,Christina Aguilera) e mesmo em sua fase de
declínio, onde já
não
ditava mais a moda, mas sabia seguir com maestria.
Hoje
o mercado fonográfico idolatra Lady Ga Ga, que faz exatamente o que Madonna sempre fez
(e fez melhor), tanto nas performances histrionicas,
nas danças, nos clipes e na postura.
Se
por um lado Madonna pode ficar envaidecida com isso, por outro a
música pop não fica muito agradecida.Pelo menos,a primeira era
criativa,enquanto Lady Ga Ga apenas copia; até
melhor do que suas antecessoras,é verdade.
Mas cópia por cópia, é melhor ficar com a original.
Se
já não tem a mesma pegada e criatividade de antes,ao
menos tem uma história de respeito. De muito respeito.
Madonna é única. Como você diz no texto, o resto é cópia, o que não é nenhuma tragédia. Afinal, já dizia o filósofo Chacrinha, "aqui nada se cria, tudo se copia"...
ResponderExcluirVerdade, meu caro Carlos Roberto. Ela é única. As outras são apenas imitações. Um abraço
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