Continuação da lista de filmes que marcaram a efervescente década de 80:
OS GAROTOS PERDIDOS – Pra falar de vampiros com linguagem adolescente, esse é o filme. O elenco promissor (Kiefer Sutherland, Jason Patrick, Corey Haim e cia) era o retrato da estética da década. Praticamente um filme dentro de um vídeo. A trilha é um caso a parte – tema de ECHO AND THE BUNNYMEN, numa regravação da canção de THE DOORS (People are Strange) é o destaque. Esqueça ECLIPSE com seus vampiros afetados; essa versão é bem melhor.
O EXTERMiNADOR DO FUTURO – Arnold Schwarzenegger em sua melhor interpretação (curiosamente, onde ele praticamente não fala) em uma ficção científica que marcou época, com direção e roteiro brilhantes de James Cameron. Gerou continuações inferiores e uma série de TV fraca.
UM TIRA DA PESADA – Numa época em que o ator Eddie Murphy podia escolher os papéis e tinha talento de sobra pra mostrar. Ele já havia nos brindado com um ótima performance em 48 HORAS; mas aqui é quando o vemos em sua melhor forma. A trilha é excelente, a direção ágil e o elenco dá conta do recado. Mas as seguidas continuações desgastaram a fórmula.
HIGHLANDER, O GUERREIRO IMORTAL – Quase um videoclipe, regado a muita música boa (trilha sonora do grupo QUEEN) o filme tem ritmo rápido, com muitos cortes (típico de Hollywood) e consegue fazer do canastrão Christopher Lambert destaque nessa produção. Pena que as continuações e o seriado acabaram com o encanto da produção original.
BLADE RUNNER, O CAÇADOR DE ANDRÓIDES – Um filme subestimado pela crítica à época.
Mas com o tempo os que torceram o nariz para a produção de Ridley Scott acabaram se convencendo, ainda que tardiamente, que era uma ficção científica de ótima qualidade. Tudo funciona perfeitamente. Do elenco ao roteiro, passando pela memorável trilha sonora de Vangelis. Um marco no cinema dos anos 80.
EM ALGUM LUGAR DO PASSADO – Christopher Reeve, o eterno SUPERMAN, resolveu mudar a imagem e investiu nesse filme que é um misto de romance com ficção. A produção é feita sob medida pra arrancar lágrimas da plateia. E com a trilha sonora rica em música clássica (com destaque para a RHAPSODIA de Paganini), fica difícil não conseguir o intento.
CONTA COMIGO – Poucas produções de Stephen King foram bem adaptadas para a telona. Muitas se perderam no caminho e comprometeram o trabalho do próprio autor. Mas alguns filmes souberam captar a atmosfera da literatura de King. STAND BY ME é uma delas. Fica difícil não se envolver em películas cujo elenco tem crianças ou adolescentes como protagonistas. Aqui, a gang (que inclui o então promissor RIVER PHOENIX) é composta por jovens de talento. A narração é feita por Richard Dreyfuss.
FLASHDANCE – Pode-se dizer que a história é fraca, que a atuação do par central deixa a desejar, mas o filme conseguiu fazer muito sucesso no cinema. A trilha sonora, as cenas de dança, o ritmo de videoclipe fizeram dessa produção um momento marcante no cinema. Venceu o Oscar de melhor canção (WHAT A FEELING...) e ainda foi indicado nas categorias de melhor fotografia, melhor edição, melhor canção original (Maniac) e melhor trilha sonora.
A LAGOA AZUL – Dizer que foi reprisado a exaustão na “Sessão da Tarde” é dizer pouco. Talvez por isso haja tanta rejeição com a produção que alçou Brooke Shields à condição de estrela. Ela está maravilhosa, exuberante até. E romances tendem a ser bem-aceitos pelo público. O par central até funciona. A química é o que mantém a liga no filme. Isso e os meios que eles usam para sobreviver em uma ilha deserta. Gerou uma continuação sem propósito algum.
ELVIRA, ARAINHA DAS TREVAS – A eterna Elvira, com seu visual dark e sensual sempre foi o que mais chamou a atenção no personagem criada pela atriz Cassandra Peterson. Ela, que ficou conhecida do público masculino ao posar nua para a Playboy. Acabou cacifando em cima de sua cria. Até hoje Elvira é referência no gênero de terror/trash movie. Um gostoso passatempo.
Acompanhe também:
* FILMES QUE MARCARAM OS ANOS 80 - PARTE 1
Só de lembrar desses filmes, já sou remetida à uma época deliciosa da vida, onde tudo era despreocupação e pura diversão. :)
ResponderExcluirÔ época boa...