segunda-feira, 23 de setembro de 2013

SÉRIES QUE: Esticaram Demais






Sinopse: O Dr. Gregory House é contra o contato com os pacientes e evita até mesmo falar com eles se não for preciso. Lidando com sua constante dor física, ele usa uma bengala que parece acentuar seu comportamento rude e brutalmente honesto. Embora seu comportamento possa ser taxado como anti-social, House é um médico dissidente cuja maneira nada convencional de pensar e instintos certeiros permitem que ele seja respeitado por todos. Especialista em doenças infecciosas, ele é um brilhante médico que adora os desafios da medicina que ele terá que solucionar para poder salvar vidas.

House M.D. é um seriado único na TV mundial. Sua resistência em manter contato com outros seres humanos, apesar de sua genialidade na medicina, fez o personagem se tornar clássico.


Mas houve um desgaste ao longo da exibição da série que, por mais que os produtores inventassem uma tragédia ao final de cada temporada para manter a audiência, era insuficiente para manter o padrão intacto. Ainda assim, Dr. House se tornou cult. Mas com seis temporadas (ao invés de 8) teria conseguido passar a mensagem de maneira mais sucinta.





Sinopse: A série mostra a vida do Superman quando ele ainda era apenas um adolescente, que nem imaginava os poderes que tinha. Ao invés de lidar com vilões e proteger o mundo, Clark Kent terá que enfrentar a escola, as dificuldades de se conquistar as garotas e lidar com seus rígidos, porém amáveis, pais, enquanto seu corpo passa por muitas mudanças — e nem todas elas relacionadas à puberdade: uma super-força, visão de raio-x… Mais forte e mais rápido do que qualquer outra pessoa, Clark não consegue entender porque se sente tão deslocado, principalmente na presença da bela Lana Lang, cujos pais foram mortos da chuva de meteoros que o trouxe à Terra. E numa grande diferença em relação às outras histórias, Clark se torna amigo de seu futuro inimigo, Lex Luthor.



O seriado Smallville, que começou de maneira agradável, com estilão adolescente (apesar dos atores beirarem os 30) se encaixou bem no perfil da emissora CW, que tem produções voltadas para essa faixa etária. Com um elenco correto para os personagens, e em especial Michael Rosebaum, inspiradíssimo com Lex Luthor, a trama sempre deixava o telespectador com gostinho de 'quero mais' a cada final de temporada. Mas ao final da 7ª, quando os principais vilões morreram, a graça da série começou a se extinguir. Conseguiu se arrastar até a 10ª e sem maiores emoções. Mas teve seus momentos.







Sinopse: Grande sucesso de crítica e de público, “E.R.” trata do cotidiano da emergência de um hospital público de Chicago, visto sob a ótica dos médicos e enfermeiros que trabalham ali.
Os conflitos profissionais e as histórias dos pacientes atendidos no pronto-socorro misturam-se aos dramas pessoais dos médicos na série .

Precursora de outros seriados sobre o cotidiano de hospitais, Plantão Médico (como ficou conhecido no Brasil) influenciou outras emissoras a apostarem no estilo. "Private Practice", “House”, “Grey’s Anatomy” e “Scrubs”. Até "Chicago Hope", considerada mais profunda em seus dramas e que iniciou praticamente junto tinha semelhanças com a série.

Mas após constantes mudanças no elenco (não obstante a qualidade do roteiro ter se mantida de maneira razoável) a audiência começou a declinar. Terminou após 15 temporadas, pelo menos 5 a mais do que o necessário. Mas entrou para a história da TV americana.






Sinopse: O drama de uma mãe solteira tentando criar sua filha adolescente”, pode soar um pouco melodramático. Mas, o que Gilmore Girls tem de diferente? Em primeiro lugar, mãe e filha são tão parecidas, que mais parecem irmãs. A diferença de idade entre elas, então, é as vezes até parece inexistente. Lorelai (a mãe) teve sua filha Rory (que por sinal, também se chama Lorelai, mas prefere usar o apelido, como uma maneira de diferenciar-se de sua mãe) ainda na adolescência, aos 16 anos.



Com diálogos rápidos, críticas mordazes à cultura americana, além do drama de mãe e filha em uma fictícia cidade aprazível do interior dos EUA, às voltas com problemas familiares, profissionais e emocionais "Tal Mãe, Tal Filha" (como ficou conhecido no Brasil, quando era exibido pelo SBT) cativou a audiência aqui e nos EUA. Mas a partir da 5ª temporada o formato parecia ter se extinguido. Piorou quando na metade da 6ª tiraram a criadora da série, Amy Sherman-Palladino, do comando do seriado. A 7ª parecia se arrastar para um final previsível e com diálogos pouco inspirados.







Sinopse: Dead Zone ou O Vidente era baseado no best-seller de Stephen King que deu origem a um filme popular; esta série dramática conta a história de Johnny, um professor de uma cidade pequena que sofreu um terrível acidente de carro. Depois de passar seis anos em coma, ele acorda e descobre que, toda vez que alguém o toca, ele tem visões do passado ou do futuro da pessoa.
Com este incrível poder, Johnny passará a usá-lo para salvar vidas e alterar o destinos. Mas isso terá um preço muito alto.



Se por um lado o filme homônimo (A Hora da Zona Morta) dos anos 80 não permitia contar a rigor, a história que King passou em seu livro, um seriado com 6 longas temporadas tampouco. Após a 4ª tudo parecia se repetir e o seriado começou a se tornar repetitivo. Com alguns lampejos, apenas. Mas com números de audiência suficientes para prolongar por mais dois anos.






Sinopse: The West Wing (Nos Bastidores do Poder no Brasil) foi uma premiada série dramática, norte-americana, exibida originalmente pela NBC, de 1999 a 2006, com Martin Sheen interpretando o personagem principal, “Josiah Bartlet”, presidente fictício dos Estados Unidos, do Partido Democrata.West Wing mostra acontecimentos na Casa Branca, especificamente na ala Oeste, o centro nervoso do lugar, onde o presidente (Martin Sheen) e seus assessores diretos trabalham. Entre eles estão: Sam Seaborn (Rob Lowe), subdiretor de comunicação; Leo McGarry (John Spencer), Chefe de Gabinete (Chief of Staff); Toby Zigler (Richard Schiff), diretor de comunicação; Madeline Hampton (Moira Kelly), uma passional consultora política; Josh Lyman (Bradley Whitford), chefe de Madeline e C.J. Creeg (Allison Janney), uma super secretária de imprensa, cujo papel é falar pela Casa Branca e livrar o presidente de embaraços!



Até a 5ª temporada, com a quantidade prêmios e a audiência cativa, The West Wing estava bem. Mas a partir da 6ª já não havia a mesma performance. E as mudanças (entre elas, Martin Sheen deixar o Salão Oval) fizeram com que, aos poucos, os espectadores fossem perdendo o interesse. Ainda assim havia bons índices que garantiram o seriado por mais duas temporadas.








Sinopse: Third Watch (Parceiros da Vida, no Brasil) foi um seriado de televisão norte-americano do gênero drama exibido na NBC entre 1999 e 2005, tendo um total de seis temporadas. Foi produzida pelos mesmos produtores da série Plantão Médico. No Brasil, foi exibido pelo canal SBT, sempre em horários noturnos ou na madrugada. A série mostra o dia a dia de policiais, paramédicos e bombeiros do 55° distrito da cidade de Nova York. O watch do título original da série pode ser traduzido como turno de trabalho. Assim, os personagens principais da série fazem parte do 3° turno diário de trabalho, iniciando às 15:00 horas e encerrando às 23:00 horas da noite, sem contar com possíveis horas extras. O distrito policial, assim como o corpo de bombeiros fica na esquina das ruas King St. com a Arthur St., sendo assim apelidado de Camelot. As cenas externas da série foram filmadas no Queens. Apesar de existirem várias séries com temas isolados, somente Third Watch trouxe no mesmo programa televisivo os três principais serviços de emergência de Nova York juntos.



Criada por um dos produtores de Plantão Médico, John M. Wells, a ideia surgiu com a pergunta: "quem são as pessoas que levam as vítimas até os hospitais?". A partir daí os policiais, bombeiros e paramédicos foram retratados de maneira humana, com seus dramas pessoais. Mas, apesar de manter bem dosados os casos (entre polícia, departamento de bombeiros e os hospitais, sendo que todos apareciam de maneira igualitária), no final da 3ª temporada houve uma guinada para o policialesco, o que deixou a série, aos poucos, com cara de lugar comum. Nem isso foi suficiente para salvar o drama. Com índices que não satisfaziam a emissora, a série foi finalizada na 6ª temporada.






Sinopse: Há 20 anos, Sam e Dean Winchester perderam sua mãe em um trágico e misterioso acidente, no qual as forças sobrenaturais — muito obscuras — estiveram envolvidas. Por esta razão, seu pai decidiu ensiná-los a lidar com a vida sobrenatural, ensinando-lhes técnicas de defesa contra as forças do mal; chegando até a ensinar a maneira ideal para matar os diferentes tipos de demônios. Agora, os irmãos Winchester percorrem os Estados Unidos em seu velho Chevy travando uma verdadeira batalha contra a obscuridade e a maldade. Objetos amaldiçoados, vampiros, bruxas e entidades maléficas — incluindo um Papai Noel não tão bonzinho — são só alguns dos desafios que estes dois irmãos têm de superar.


Rumando para a 10ª e derradeira temporada, a saga dos Winchester há muito deixou de ser empolgante. No início, Supernatural, sendo chamado carinhosamente de “Arquivo X para adolescentes”, teve três primeiras temporadas empolgantes e que cativavam. Após a 5ª começou um festival de repetição (anjos, demônios, apocalipse, quem vai pro purgatório, quem vai pro inferno...) que acabou dilapidando o seriado. Culpa, em parte, dos produtores da emissora que afastaram o criador, Eric Kripke, do comando criativo do show. Como já aconteceu em outras produções televisivas, não deu certo.







Sinopse: A série segue Dexter Morgan, que é um especialista forense em padrões de espalhamento de sangue que trabalha para o Departamento de Polícia de Miami. Ele é também um serial killer, que mata pessoas que a polícia não consegue prender. Ele precisa esconder sua vida dupla de sua irmã, de sua namorada e de seus colegas de trabalho. Ele fica intrigado com um assassino que descobriu uma forma de matar mulheres sem deixar uma gota de sangue nos corpos.
Seriado único, por mostrar do ponto de vista do próprio serial killer o porquê de suas escolhas, dando contornos de dramas pessoais para sua “opção de vida”, Dexter sempre cativou os fãs e apresentava expressivos números de audiência, mesmo para um canal a cabo, nos EUA.

Mesmo com um serial killer diferente a cada temporada e com os perigos de ser descoberto, sendo quem é e trabalhando na própria força policial, a empolgação do seriado Dexter diminuiu na 7ª. A 8ª, então se tornou desnecessária, com um final sem empolgar. Ainda assim, já entrou para a história da televisão por seu jeito diferente de tentar humanizar um assassino em série.


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