terça-feira, 23 de setembro de 2014
ENFIM, GOTHAM ESTREOU!
E os rumores eram verdadeiros...
GOTHAM teve uma estreia como se esperava: arrasadora.
A série era, de longe, a mais aguardada do ano. E não decepcionou.
Ambientado a partir do assassinato dos pais de Bruce Wayne, O seriado mostra uma Gotham já à beira do colapso. Chafurdando em corrupção e apenas menos escura do que a versão que conhecemos.
Os maiores vilões estão lá, em sua juventude. Charada, Mulher-Gato, Pinguim...O Coringa, também; é só prestar um pouco de atenção.
O ator mirim de TOUCH, David Mazouz, desempenha bem o papel do amargurado jovem Wayne.
Quase tudo funciona bem. Um ou outro ator meio deslocado. Ben McKenzie, que fazia o personagem principal em O.C., tentando se desvencilhar do antigo papel; esforçado, nada mais.
A atmosfera é muito próxima dos quadrinhos. O sistema corrupto que tenta, desesperadamente, arrastar James Gordon para dentro, como se via no clássico BATMAN: ANO 1, de Frank Miller. As relações perigosas entre a força policial e a máfia também é mostrada.
Após o primeiro episódio, a expectativa para o desenrolar da série e, conseguinte, das demais temporadas, ficou muito alta.
Se cumprir o que prometeu GOTHAM VEM PRA DURAR UM BOM TEMPO.
domingo, 21 de setembro de 2014
RACIONAIS, OS FILHOS DA PERIFERIA
Criados na periferia de SP, os integrantes dos Racionais Mcs (Edi Rock, Mano Brown, DJ KL Jay e Ice Blue) se tornaram a voz dos excluídos de uma parcela importante da sociedade: a periferia.
Com músicas que privilegiam as letras, em detrimento dos xingamentos gratuitos –comuns em muitos raps nacionais-- eles levam muito a sério o significado de RAP : Ritmo e Poesia.
Enaltecendo os excluídos, aqueles que estão à margem da sociedade, os integrantes se tornaram uma espécie de porta-vozes, não só dos que moram precariamente nos extremos da região metropolitana de São Paulo. Mas de toda e qualquer periferia pelo país afora, inclusive nos morros do Rio de Janeiro, onde o ritmo não é tão difundido –o Funk predomina – e na localidade onde MV Bill é o maior destaque.
O melhor grupo de rap do Brasil --na minha opinião, são melhores que os rappers americanos da atualidade – deram ao gênero musical uma qualidade incontestável.
Quem desconhece a realidade da periferia, seja de Sampa, ou de qualquer outra região metropolitana, as letras viscerais de Mano Brown e cia são um retrato fiel. Uma realidade nua e crua, que traz para o nosso dia a dia, aquilo que fingimos desconhecer.
Para boa parte da sociedade endinheirada, a periferia significa de onde vem seus subalternos. Nada além disso.
Para essas pessoas, lhe são permitidas poucas coisas. Muitos deveres e pouquíssimas direitos.
A marginalização desses brasileiros é odiosa, e é oriunda de mentes tacanhas; ou como disse o jornalista Mino Carta, da “elite perversa”.
Contra esse sistema viciado é que as letras dos Racionais lutam. As composições se contrapõem de maneira contundente. É a voz da periferia sendo, finalmente, ouvida e ecoada, Brasil afora.
Para Brown, a truculência policial é um dos fatores de desequilíbrio nessa linha tênue entre classes abastadas e desprovidas.
O grupo é, há mais de uma década, o maior nome da resistência para os moradores dos bairros pobres em Sampa. É aonde eles se reconhecem, se enxergam e vislumbram dias melhores.
Porque se dependessem da velha e carcomida mídia brasileira, a periferia estaria mais esquecida que a Atlântida, e igualmente enterrada em local desconhecido do oceano.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
FILMES SOBRE O “ALÉM DA VIDA”
Hollywood sempre flertou com o sobrenatural. O público, fascinado com o que há além da vida, esperava ávido novas produções sobre o tema. Desde GHOST que a audiência se tornou cativa. E depois de O SEXTO SENTIDO então...Virou mania mundial. Muitos filmes exploravam com maestria essa temática. Uns com bons, outros nem tanto.
Fato é que esse filão veio pra ficar.
Eis alguns que vem destacando, desde a década de 60:
OS INOCENTES - Inglaterra, durante o era Vitoriana: dois irmãos, Flora (Pamela Franklin) e Miles (Martin Stephens), moram com seu tio em uma antiga casa após ficarem órfãos. Os meninos são deixados aos cuidados da senhorita Giddens (Deborah Kerr), uma governanta muito competente, que ganha total liberdade de criação dos meninos. Porém, as duas crianças começam a serem possuídas por espíritos que habitavam a casa. Cabe a Giddens salva-las e exorcizar os espíritos que rondam a casa.
Apesar de ser uma produção dos anos 60 (1963) tem um clima sombrio e com um final de arrepiar. Clássico absoluto!!
INVERNO DE SANGUE EM VENEZA- O casal John (Donald Sutherland) e Laura Baxter (Julie Christie) estão aquecidos, dentro de uma casa de campo, enquanto os filhos, Christine (Sharon Williams) e Johnny (Nicholas Salter) brincam do lado de fora, no campo. Christine caminha com um boneco e uma bola simulando uma guerra imaginária. Johnny anda acelerado de bicicleta, até que rompe um vidro no chão. Laura procura em livros uma resposta satisfatória para uma pergunta da curiosa Christine, enquanto John estuda imagens de igrejas para o seu trabalho. A calma da família termina quando John sai correndo de casa e encontra Christine afogada no lago. Pouco depois, John e Laura se mudam para Veneza, onde ele passa a dedicar boa parte de seu tempo a um projeto de restauração de uma antiga e importante igreja. O encontro de Laura com duas irmãs escocesas – uma delas, aparentemente, médium – muda a rotina do casal na mesma época em que estranhos assassinatos intrigam a polícia da cidade.
SEXTO SENTIDO – produção de de 1999, escrito e dirigido por M. Night Shyamalan. Conta a história de Cole Sear (Haley Joel Osment), um menino incomodado e isolado que é capaz de ver e falar com os mortos, e um psicólogo infantil igualmente perturbado (Bruce Willis), que tenta ajudá-lo. O filme estabeleceu Shyamalan como roteirista e diretor, e introduziu ao público de cinema seus filmes, mais notavelmente sua afinidade para o final surpreendente. O filme foi indicado a seis Oscars, incluindo o de Melhor Filme.
OS OUTROS - Durante a 2ª Guerra Mundial, Grace (Nicole Kidman) decide por se mudar, juntamente com seus dois filhos, para uma mansão isolada na ilha de Jersey, a fim de esperar que seu marido retorne da guerra. Como seus filhos possuem uma estranha doença que os impedem de receber diretamente a luz do sol, a casa onde vivem está sempre em total escuridão. Eles vivem sozinhos seguindo religiosamente certas regras, como nunca abrir uma porta sem fechar a anterior, mas quando eles contratam empregados para a casa eles terminam quebrando estas regras, fazendo com que imprevisíveis consequências ocorram.
ALÉM DA ETERNIDADE - Peter Sandich (Richard Dreyfuss) é um aviador que combate incêndios florestais e morre em um acidente. Ao chegar no Paraíso é apresentado a um anjo, que estimula o espírito de Peter a voltar para passar seu know-how para seu jovem sucessor, Ted Baker (Brad Johnson) e para ajudar Dorinda Durston (Holly Hunter), uma orientadora de vôo, a esquecê-lo. Após voltar como uma aparição invisível, Sandich acaba descobrindo que Ted está apaixonado por Dorinda. A produção de Steven Speilberg acabou ficando ofuscada por GHOST, de grande repercussão, à época.
AMOR ALÉM DA VIDA - Chris Nielsen, Annie e seus filhos consideram-se uma família feliz. Mas de forma inesperada os filhos morrem num acidente e Annie, em especial, fica muito abalada com o acontecimento.
Quatro anos depois, eles retomam as suas vidas, mas de novo a família é abalada pela morte de Chris num acidente e a sua alma vai para o Paraíso. Chegando lá começa a ter várias surpresas agradáveis, infelizmente depois de alguma alegria, ele fica a saber que a sua mulher Annie, desesperada pelo seu sofrimento, tinha cometido suicídio, e por isso os seu familiares não poderiam nunca mais se encontrar.
Chris vai então, em busca dela em uma jornada espiritual baseada na descrita por Dante Alighieri em sua obra mais famosa A Divina Comédia
LINHA MORTAL - Cinco estudantes de medicina decidem realizar experiências científicas, em si próprios, no intuito de determinar se há algo além da morte. Clinicamente mortos, cada um, a sua vez, passa a vivenciar lembranças traumáticas do passado, antes de serem reanimados por seus colegas. O elenco, promissor (com Julia Roberts, Kevin Bacon e Kiefer Sutherland) é um dos destaques dessa produção de 1990.
ECOS DO ALÉM - Tom Witzky (Kevin Bacon) é um pacato chefe de família, pai de um menino e marido dedicado, que passa seus momentos de lazer com seus amigos do bairro. Certo dia, em uma festinha, ele aceita ser hipnotizado pela cunhada Isa (Illeana Douglas). O que deveria ser uma simples brincadeira acaba fazendo com que Tom seja assombrado por estranhas visões. Obcecado, ele tenta descobrir o que causou esta mudança. Kevin Bacon é o destaque desse filme de 1999.
REVELAÇÃO - A vida e o casamento de Norman seguia perfeita. Até que Claire, sua esposa, começa a ouvir misteriosas vozes e ver a imagem de uma jovem mulher perambulando em sua própria casa. Ao saber das visões de sua esposa, Norman não lhe dá atenção e diz que tudo não passam de ilusões. Entretanto, com o tempo fica claro que o ser não desaparecerá e tem alguma ligação com o casal, fazendo com que Claire se aproxime cada vez mais da verdade sobre o passado de Norman.
MANIKA, A REENCARNAÇÃO DE UMA ADOLESCENTE - representa um caso real de reencarnação envolvendo um padre católico e uma menina de uma família indiana.O filme é pouco divulgado, mas é sem dúvida um trabalho muito bom e que vale a pena ser visto, pricipalmente por ser baseado em um fato real e que foi amplamente investigado.No filme, Manika mora num pequeno vilarejo de pescadores e vive contando histórias de uma vida anterior de riqueza e opulência. Como não é levada à sério a menina resolve fugir. O padre Daniel recém chegado ao vilarejo promete encontrar a menina e de tanto ouvir seus relatos decide levá-la ao Nepal. A viagem representa para Manika um reencontro com seu passado e para o padre Daniel é a descoberta de novos paradigmas para a sua fé. O filme acontece no ano de 1989, e vale a pena conferir.
O MISTÉRIO DA LIBÉLULA - Joe Darrow (Kevin Costner) é um médico que ficou viúvo recentemente e acredita que sua falecida esposa, Emily (Susana Thompson) esteja tentando falar com ele do mundo dos mortos, usando para isso pacientes que estejam à beira da morte. Além disto, Joe passa a ser perseguido por estranhas e misteriosas libélulas, que o fazem se lembrar cada vez mais da falecida esposa. O diretor Tom Shadyac é famoso por dirigir comédias com Jim Carey. Mas surpreende com esse drama muito bem interpretado por Costner.
A ÚLTIMA PROFECIA - John Klein (Richard Gere) é um respeitado jornalista que trabalha no Washington Post. Ele e sua esposa, Mary (Debra Messing), procuram uma nova moradia e acabam encontrando a casa de seus sonhos. Porém, pouco depois de decidirem pela compra são vítimas de um acidente de carro e o estado de Mary é grave. No hospital, ao fazer exames, se descobre que ela é portadora de um tipo de tumor no lóbulo temporal muito raro. Ela passa a ter visões e logo depois morre. Chocado com o ocorrido, John vai até o hospital retirar os pertences de Mary e descobre esboços com variações de uma estranha imagem, que ela havia desenhado Isto o impressiona, pois apesar de mostrarem uma criatura alada de forma nenhuma se assemelha com um anjo. Dois anos depois, ao dirigir para Richmond para um encontro profissional, se desvia inexplicavelmente 650 quilômetros da sua rota, indo para Point Pleasant, uma pequena localidade em West Virginia. Ele parou ali pois seu carro aparentemente apresentava problemas, mas ao pedir para telefonar é ameaçado por Gordon Smallwood (Will Patton), que lhe aponta uma arma dizendo que é o estranho que, pela terceira vez, aparecia na sua casa às duas e meia da madrugada. A situação é contornada por Connie Parker (Laura Linney), uma policial. Além disto tenta entender como percorreu uma distância tão grande em menos de duas horas. No outro dia, ao tentar resolver o problema do seu carro, descobre que o veículo não tinha nenhum defeito. Ao saber que estranhos fenômenos ocorreram, ele fica no local a fim de investigar e fica sabendo que tais fatos estão relacionados às imagens desenhadas por Mary pouco antes de sua morte.
GHOST - dirigido por Jerry Zucker e com roteiro de Bruce Joel Rubin. O filme foi indicado a cinco Oscars , incluindo Melhor Filme, Melhor Trilha Sonora e Melhor Montagem, ganhou os prêmios de Melhor Atriz Coadjuvante para Whoopi Goldberg e Melhor Roteiro Original.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
BANDAS QUE POUCA GENTE CONHECE, MAS DEVERIA
Com exceção dos roqueiros de carteirinha, nem todos estão acostumados a nomes de bandas de rock and roll que não sejam as mesmas de sempre: LED ZEPPELIN, BLACK SABBATH, AC DC e BEATLES.
Pena, porque o mundo do rock não se resume a estes gigantes. Há uma gama variada de bandas, de cantores e cantoras que ajudaram a proliferar o gênero que é, de longe, o mais marcante e significativo do século XX.
Se por um lado houve Elvis Presley e Rolling Stones, também tivemos “ilustres desconhecidos” que nem todos conhecessem, mas, com certeza, deveriam.
Eis alguns:
BUFFALO SPRINGFIELD - Mais conhecida como a banda que projetou o talentoso NEIL YOUNG. O grupo, além de YOUNG, tinha Stephen Stills, Richie Furay e Jim Messina. Após sua formação, em abril de 1966, uma série de interrupções devido a pressões do mundo de negócio musical e brigas internas, deu como resultado trocas contínuas na formação da banda, e finalmente culminou na dissolução da banda depois de apenas 25 meses juntos e com apenas 3 discos lançados.
VANILLA FUDGE - Com apenas 5 discos lançados (o resto foi apenas retorno à carreira), o grupo de rock psicodélico americano era composto de Tim Bogert (baixo), Carmine Appice (bateria), Mark Stein (teclados) e Vince Martell (guitarra). Admiradores dos Beatles, fizeram alguns 'covers' da banda, como TICKET TO RIDE.
O maior sucesso foi "Some Velvet Morning", e se tornou um hino da psicodelia,
IRON BUTTERFLY - surgiu no cenário musical do final da década de 1960, chamado Hard Rock ou Acid Rock e ficou caracterizada pelos solos de guitarra, baixo marcante, bateria pesada e teclados que mesclava rock com música sacra. Em 68 assinam contrato com a ATCO e participa de uma turnê com The Doors, Jefferson Airplane, The Grateful, Traffic, The Who e Cream. Lançam o primeiro LP, "Heavy". Logo após Jerry Penrod, Darry DeLoach e Danny Weis deixaram o grupo e foram substituídos pelo guitarrista Erick Brann, de apenas 17 anos e pelo baixista Lee Dorman, ficando apenas o tecladista, vocalista e líder da banda Doug Ingle e o baterista Ron Bushy da formação original. Ainda em 1968, o Iron Butterfly grava o "In-A-Gadda-Da-Vida", a música homônima tem duração de 17:05 minutos e se tornou o hino dos jovens americanos da época. O terceiro LP gravado pelo grupo, "Ball", recebeu o Disco de Ouro. No mesmo ano é lançado "Iron Butterfly Live", último álbum com Erick Brann - em seu lugar entraram Mike Pinera e Larry "Rhino" Reinhardt. Em 1970 é gravado "Metamorphosis", já com a nova formação. Em 1971, ano que marca a separação do grupo, é lançado "Best of Iron Butterfly - Evolution". Em meados dos anos 1970, Erick Brann e Ron Bushy, se encontram novamente e gravam os discos "Sun and Steel" e "Schorching Beuty"
FASTWAY - é uma banda de rock formada em 1983 pelo ex-guitarrista do Motörhead 'Fast' Eddie Clarke com o baixista Pete Way (UFO, Waysted) que deixa a banda antes mesmo das gravações do primeiro álbum.
THEM - foi uma banda formada em Belfast em abril de 1964. É mais conhecida pelo hit "Gloria" e por ser o início da carreira do cantor Van Morrison.1 O grupo foi comercializado no EUA como parte da Invasão Britânica.2
A banda passou por diversas formações ao longo de sua carreira, sendo formada originalmente por Van Morrison nos vocais, Billy Harrison na guitarra, Eric Wrixon no piano e teclados, Alan Henderson no baixo e Ronnie Millings na bateria.
THE SPENCER DAVIS GROUP - foi uma banda de rock formada em 1963 em Birmingham, Inglaterra, por Spencer Davis (guitarra), Steve Winwood (órgão e vocais), Muff Winwood (baixo) e Peter York (bateria).
Foi mais conhecida por seus sucessos "Keep On Running" (primeira colocação entre os mais vendidos no Reino Unido), "Gimme Some Lovin'" e "I'm a Man".
Depois de várias mudanças na formação, o grupo separou-se em 1969.
DEREK AND THE DOMINOS - foi uma banda de blues-rock formada na primavera de 1970 pelo guitarrista e vocalista Eric Clapton com o baixista Carl Radle, o pianista Bobby Whitlock e o baterista Jim Gordon, que haviam tocado com ele no grupo Delaney, Bonnie & Friends.
A banda lançou apenas um álbum de estúdio, Layla and Other Assorted Love Songs, com contribuições significativas do guitarrista convidado Duane Allman, do The Allman Brothers Band.
Foi a forma mais criativa que Clapton encontrou para ter sossego em sua carreira, que naquele momento estava fervilhando. Ele encarou como férias. E aparentemente deu certo.
NORMAN GREENBAUM - é mais conhecido por sua canção "Spirit in the Sky", cujo compacto simples vendeu duas milhões de cópias entre 1969 e 1970. A canção, uma combinação do som pesado de guitarra, batida de mãos e letras espirituais, foi um one hit wonder. Desde então, foi utilizada em vários filmes, comerciais e programas de televisão.
Em 1967, fez sucesso com a canção "The Eggplant That Ate Chicago", da banda Dr. West's Medicine Show and Junk Band, da qual fez parte de 1966 a 1968. Assim sendo, é um dos poucos artistas com mais de um one hit wonder. Após o sucesso de "Spirit in the Sky", teve um sucesso menor com a canção "Canned Ham", que atingiu a 26ª posição na lista dos compactos mais vendidos do Canadá e a 46ª posição na Billboard Hot 100. Em 1971, a canção "California Earthquake" foi sua última a entrar na Hot 100, na 93ª posição. Entre 1973 e 1974, Greenbaum interpretou com a banda Crossfire, que tinha Mitchell Froom e Gary Pihl como membros.
O grupo Doctor and the Medics conseguiu seu próprio one hit wonder com a versão que lançou de "Spirit in the Sky" em 1986. Em 2003, uma versão gravada por Gareth Gates e pelos integrantes do programa de televisão britânico The Kumars atingiu a 1ª posição na UK Singles Chart.
Greenbaum vive atualmente em Santa Rosa, Califórnia. Ele não se apresenta mais em público e sobrevive dos royalties de suas canções.
NEKTAR -é uma banda britânica de rock progressivo e rock psicodélico formada em 1969. é comumente confundida com um grupo alemão e incluída no movimento Krautrock.
Por volta de 1965, o baixista Derek “Mo” Moore e o baterista Ron Howden, ambos ingleses, estavam tocando na Alemanha. Ali mesmo, um ano depois, encontraram o tecladista escocês Alan “Taff” Freeman. Formaram o trio Prophesy e continuaram excursionando pela Alemanha. No Star Club, em Hamburgo, conheceram o guitarrista inglês Roye Albrighton. O trio já ouvira falar de Roye. Quando ele surgiu, logo trataram de contratá-lo. Voltaram para Londres e mudaram o nome do grupo para Nektar (outro nome cotado era Poleen). Mas não permaneceram na Inglaterra por muito tempo. Voltaram para Hamburgo e reencontraram um amigo, Mick Brockett, que fazia a iluminação e as montagens de palco para o Prophesy. Brockett se tornou rapidamente o quinto elemento do Nektar. No verão de 1971, o Nektar gravou seu primeiro disco, Journey to the Centre of the Eye, para a etiqueta alemã Belaphon. O tema do álbum girava em torno de um astronauta que experimentara um contato do terceiro grau. Com o sucesso em terreno alemão, o grupo, obviamente, se estabeleceu em território germânico. Gravaram mais alguns discos até que, em setembro de 1974, debutaram nos Estados Unidos. A estréia em concerto coincidia com o lançamento do primeiro LP do Nektar naquele país, Remember the Future. A receptividade foi tão grande, que propiciou o lançamento de álbuns anteriores, além dos que eventualmente se seguiram.
STEVE MILLER BAND - é uma banda americana de rock formada em 1967 em San Francisco, Califórnia. A banda é liderada por Steve Miller na guitarra e vocal líder.
fonte - WIKIPEDIA e a mente deste blogueiro que vos fala.
terça-feira, 2 de setembro de 2014
UM CARA CHAMADO KEANU REEVES...
Um dos memes mais populares da internet é o “Sad Keanu”, ou “Keanu Triste”. Começou com a foto do ator Keanu Reeves num restaurante, sozinho, espalhada por um paparazzo. Evoluiu para os vídeos de Reeves no metrô em Nova York, cedendo seu lugar aos mais velhos, um sujeito para lá de normal. A fala pausada, o ar melancólico, a solidão perene: tudo contribui para aumentar o mistério em torno de Keanu, que completa hoje 50 anos de idade como um artista imprevisível, peculiar e em constante transformação.
O fato de Keanu Reeves ter se tornado um astro de escopo internacional, capaz de carregar um filme pelo mundo, contrasta com sua personalidade discreta. Nascido no Líbano, filho de um geólogo e uma figurinista e corista, Keanu (seu nome significa “a brisa fria sobre as montanhas”) logo se viu em um lar despedaçado quando seu pai, preso por tráfico de heroína, abandonou a família quando o garoto tinha apenas 3 anos – ele viu seu pai pela última vez aos 13. Em sua adolescência ele acompanhou sua mãe de Sydney, na Austrália, a Nova York, e depois para Toronto, no Canadá, onde ele foi criado pelos avós. Problemático na escola, Reeves preferia jogar hóquei à vida acadêmica e nunca terminou o colégio.
O chamado artístico veio cedo, já que Keanu atuava no teatro desde os 9, alternando palco, comerciais e TV pela adolescência. O drama Veia de Campeão, protagonizado por Rob Lowe em 1986, foi o ponto de partida de seu relacionamento com o cinema. Dois anos depois, lá estava ele ao lado de Glenn Close em Ligações Perigosas, de Stephen Frears. O cinemão não conseguia encurralar Keanu num canto, já que ele saltava da comédia acelerada Bill & Ted – Uma Aventura Fantástica (1989, que ganhou continuação dois anos depois) para o drama indie Garotos de Programa (1991) com a mesma desenvoltura.
Os papéis adolescentes foram ficando para trás, e nos anos 90 Keanu encarou um thriller (Caçadores de Emoção, de 1991), uma superprodução gótica (Drácula de Bram Stoker, que Coppola dirigiu em 1992) e surgiu, irreconhecível, em O Pequeno Buda, que Bertolucci fez em 1993. Quando Hollywood achava que Keanu seria o tipo de coadjuvante bacana que levaria mocinhas para o cinema em diversos gêneros (afinal, Caçadores de Emoção lhe rendeu um MTV Movie Award de “Macho Mais desejável”), ele abraçou o cinema de ação de forma surpreendente com Velocidade Máxima. Aos 30 anos, Keanu Reeves era, finalmente, um astro.
Um astro eclético. Velocidade Máxima não colocou Keanu Reeves num pacote, e ele recusou 11 milhões de dólares para aparecer na continuação, preferindo seguir o papel no drama Caminhando nas Nuvens com uma temporada no teatro – onde interpretou Hamlet – e uma turnê com sua banda de rock, Dogstar, na qual era o baixista. Mesmo com o fracasso de Johnny Mnemonic, Reação em Cadeia e o indie Paixão Bandida, Keanu agora dava as cartas. Reduziu seu salário para garantir Al Pacino no elenco de Advogado do Diabo – o que ele faria alguns anos depois em Virando o Jogo, para ter Gene Hackman no elenco – e reencontrou o sucesso.
Nada o preparou, porém, para uma ficcão científica modesta que ele foi rodar na Austrália com dois irmãos ambiciosos que só tinham um drama policial/sexy no currículo. Matrix, dos irmãos Wachowski, chegou aos cinemas no fim de abril de 1999 e se tornou o filme mais impactante do ano – o que não é pouco, já que foi a mesma temporada que viu Star Wars: A Ameaça Fantasma, Clube da Luta, A Bruxa de Blair e De Olhos Bem Fechados. No papel do herói cyberpunk Neo, Keanu achou o papel perfeito, que equilibrava sensibilidade e filosofia com a energia cinética de um filmaçio de ação original e inovador. Infelizmente, o ano ficou marcado para o ator por outros motivos. Sua namorada, Jennifer Syme, perdeu a filha do casal que nasceu prematura e não resistiu. Dezoito meses depois, Jennifer foi a única vítima de um acidente automobilístico. Foi o último envolvimento romântico público do ator.
Até então, a vida de Keanu Reeves era a de um nômade. Sem um teto para chamar de seu, ele vivia em hotéis e em casas alugadas – só me 2003 ele comprou uma residência modesta em Hollywood, seguida de um apartamento em Nova York. Longe de ser materialista, Keanu doou 50 milhões de dólares dos 70 milhões que recebeu pelas continuacões de Matrix (lançadas em 2003) para a equipe de efeitos especiais do filme. “O que tenho já me garante uma vida confortável pelos próximos séculos”, chegou a dizer. Com o cachê de seus filmes, Reeves alimenta uma organização de caridade para pessoas com câncer, além de um sem número de outras instituições – embora ele insista no anonimato.
A essa altura, Hollywood já havia desistido de categorizar Keanu Reeves. Ele continuava alternando sucessos de bilheteria (Alguém Tem Que Ceder, Constantine, A Casa do Lago, que o reuniu com a estrela de Velocidade Máxima, Sandra Bullock) com filmes independentes e experimentais. Nessa leva, ele voltou ao universo cyberpunk em O Homem Duplo (2006), de Richard Linklater, e fez o delicado A Vida Íntima de Pipa Lee (2009). Mesmo o candidato a blockbuster O Dia Em Que a Terra Parou, de 2008, não se encaixava como um “produto” hollywoodiano comum. A segunda década do século 21 trouxe serenidade e novos rumos artísticos. Se a música ficou de lado, Keanu foi para trás das câmeras com sede. Produziu o documentário Side by Side, em que entrevistava diretores como James Cameron e Martin Scorsese sobre a migração da película para o cinema digital; e dirigiu O Homem do Tai Chi, que arrancou elogios do diretor John Woo e mostrou habilidade narrativa e visual.
Sua volta para o terreno dos blockbusters foi o equivocado 47 Ronins, em que mais uma vez ele é o herói relutante, em busca de seu lugar no mundo e de sua verdadeira identidade. Mesmo com ritmo desacelerado, Keanu Reeves continua a buscar novas formas de expressão, sempre com dedicação. Seus 50 anos serão comemorados com mais um filme de ação incomum, John Wick, em que ele faz um assassino obrigado a perseguir um amigo que lhe tem como alvo. “Eu cheguei para as filmagens com meu roteiro na ponta da língua”, lembra Shia LaBeouf, que dividiu a cena com Reeves em Constantine. “Keanu é outro nível: ele tinha cadernos e mais cadernos cobertos com anotações, tudo sobre exorcismo, reencarnação, Deus e o Diabo, coisas que jamais entrariam no filme. Mas ele queria saber, queria estar preparado.” Keanu Reeves, 50 anos, sempre preparado. Menos para as surpresas da vida.
Link original - AQUI.
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