quinta-feira, 29 de maio de 2014

Os Embalos de Sábado à Noite com Rita Hayworth












Alguém  pegou a música "Embalos de Sábado à Noite" dos Bee Gees e a encaixou em diversos filmes musicais - trechos - com Rita Hayworth, Fred Astaire, Gene Kelly e outros, dançando num ritmo alucinante.  

Criatividade e muito conhecimento de musicais por parte do autor do vídeo.

 Rita, lindíssima, lembrando seu personagem no filme GILDA de 1946  com Glen Ford.






segunda-feira, 26 de maio de 2014

FILMES QUE JÁ ESGOTARAM A PACIÊNCIA...




Assim como na TV aberta, que nos brindava com os mesmos filmes de sempre, como CURTINDO A VIDA ADOIDADO e A LAGOA AZUL, na TV por assinatura não é muito diferente.

Algumas produções já esgotaram a paciência do telespectador; muitos chegam a ser exibidos várias vezes por mês, e em mais de um canal. 

Para justificar os preços exorbitantes que nos cobram, os canais deveriam ter uma diversidade maior, mostrando respeito pelos assinantes, que sustentam estas programações viciadas 'a pão de ló'.

Eis alguns:





































































































terça-feira, 20 de maio de 2014

ELA ERA A CARA DOS ANOS 80





Cynthia Ann Stephanie Lauper-Thornton é uma figuraça. Mais conhecida como Cindy Lauper, seu nome artístico, ela surgiu nos anos 80 como um furacão nas paradas de sucesso e era figura constante na programação da então poderosa MTV americana.


                 (primeiro disco dela, mas com uma outra banda)

Ela estreou com o fantástico disco She's so unusual. Conseguiu a proeza de emplacar 4 músicas do álbum no top 10 da Bilboard. Fato raro até para sua eterna rival, Madonna.




A rivalidade surgiu quase que instantaneamente. Ambas apareceram no mesmo ano, flertavam abertamente com o pop e tinham um visual descolado e colorido. No caso de Lauper, muuuuuito colorido.




Disputaram palmo a palmo o mercado fonográfico. Também chegaram às telas de cinema, com êxito. Cindy foi vista em cerca de 15 filmes; Madonna em mais de 20. A primeira também se enveredou pelo teatro e pelas séries televisivas. Chegou a ganhar prêmios por seu trabalho. 




A espevitada Cindy Lauper ganhava fãs aos montes mas não conseguiu se adaptar aos anos 90 e viu sua carreira minguar. Ao contrário de Madonna, que sempre soube se moldar ao sistema da indústria fonográfica, Lauper parecia deslocada e se tornou vítima de seu próprio sucesso. Fenômeno comum quando não se consegue renascer artisticamente. No Brasil acompanhamos este fato com artistas do porte de um Guilherme Arantes, Léo Jaime e Lobão.




Madonna mantinha seu público fiel a arregimentava mais admiradores. Justiça seja feita, boa parte de sua fama veio das polêmicas, da sensualidade explícita em seus vídeos e de seus tórridos romances fora dos estúdios, que sempre davam o que falar.




Nesse quesito, Lauper sempre foi mais honesta: vencer apenas e tão somente por seu talento. Ela conseguiu, é evidente, mas não conseguiu manter-se no auge. Isso mexe com o ego de qualquer artista.

Tanto que no seu país de origem, shows foram cancelados devido a baixa procura dos americanos pelos ingressos.




Ela tentou a sorte no exterior e se deu bem. Foi sua tábua de salvação.

Em 1993, dez anos após sua estreia, ela lança o seu 4º disco. Pouco para uma artista de seu calibre. Boas vendagens no exterior, mas fracassou de maneira retumbante nos EUA.




A sorte de todo cantor/cantora são as compilações. Twelve deadly Cyns foi mais um exemplo. Após receber cartão vermelho da gravadora Sony Music, ela se sujeitou ao lugar comum das reedições de músicas consagradas. Com quase 6 milhões de álbuns vendidos, o jeito foi aproveitar a maré de sorte e cacifar com uma turnê bem produzida. Enfim, Lauper estava de volta. 




Mas o sucesso de outrora nunca mais foi alcançado. Cindy se estabilizou em uma zona de conforto e com seu nome estabilizado no meio artístico. Trabalhou com nomes da música americana (e até de outros países) com desenvoltura, expandindo seu trabalho. Voltou para a antiga gravadora Sony e continua em turnês pelo mundo.

Cometeu erros como participar de um reality show (a versão dos Estados Unidos de O APRENDIZ), o que seria uma grande roubada, mas sobreviveu.




A comparação com Madonna sempre foi inglória. Estilos diferentes, posturas díspares e trabalho diferenciado. Lauper sempre foi engajada. Suas letras deixavam isso claro. Mas o grande equívoco foi não ter entendido o mercado volátil da música. Talvez se tivesse pego a onda, estaria em um patamar mais alto na carreira. Mas então seria mais uma “artista” que perverte seu talento em troca do sucesso fácil. E também não seria a Cindy Lauper que conhecemos e admiramos.















sexta-feira, 16 de maio de 2014

OBRAS MARAVILHOSAS



 Obras maravilhosas e seus criadores geniais:



          a estátua de centenas de anos da deusa asteca Coyolxauhqui





                               relojes blandos - Salvador Dali





                                rei do Egito, o faraó Taharqa






                              obra de Vicente Romero Redondo




                                Venus de Milo






            Two Girls (Summer Hats), by Pierre-Auguste Renoir - 1893






                                (Doze profetas de Aleijadinho)







                                 (Pietá, de Michelangelo)




                                 (O Pensador, de Auguste Rodin)





       (O Grupo de Laocoonte, de A obra foi esculpida por Plinio a Agesandro, Atenodoro e Polidoro)





                               (O Homem Vitruviano, de Da Vinci)







                                    (Discóbolo, de Míron)








                                         (Estátua de Bronze de São Pedro, de Arnolfo di Cambio)



                                         

quinta-feira, 8 de maio de 2014

SÉRIES QUE: Surpreendentemente ainda estão no ar




Alguns seriados se mantém no ar por obra do acaso. Vencem pelo cansaço e conseguem vários fãs. Aí fica difícil cancelar sua exibição, ou até criticá-las. Eis certos exemplos de que nem tudo o que reluz é ouro.

THE FOLLOWING






Sinopse: Estrelada por Kevin Bacon, em sua primeira série de TV, The Following retrata a tentativa do FBI de prender um assassino em série e seus seguidores. Na série, Ryan Hardy (Bacon) é um ex-agente do FBI que lidera a busca a Joe Carroll (Purefoy), um diabólico serial killer que criou um culto de serial killers.

Com um início muito bom, a série foi se diluindo ao longo da segunda temporada. Um vilão caricatural, com um Kevin Bacon deslocado no papel principal e o elenco de apoio ajudando muito pouco, causa espanto que a série tenha conseguido emplacar a segunda e (pasmem!) uma terceira temporada.


Tudo parece funcionar sem muito nexo. Os exageros do roteiro evidenciam isso. Em certos momentos parece que os roteiristas não tem muito a contar. Por sorte boa parte dos seriados hoje, nos EUA tem apenas 13 episódios, no máximo. Senão...



Vikings






Sinopse: A série conta a trajetória de Ragnar Lodbrok, um jovem que se considera descendente de Odin. Ragner é um guerreiro e fazendeiro casado com Lagertha, mulher que fabrica escudos, com quem tem dois filhos pequenos. Visionário e sonhando viver diversas aventuras, ele acredita que as riquezas sonhadas por seu povo encontram-se além do mar Báltico.


O History Channel resolveu se aventurar pelos seriados e minisséries (Bonny & Clyde) e vem se dando bem, já que as expectativas não eram tão altas. VIKINGS surgiu como uma grata surpresa, apesar de várias falhas. Os bons índices se deram, em parte, pelas cenas de luta. Muitos telespectadores adoram ver um 'pega', e aqui tem de sobra. Mas bastou ganhar uma segunda temporada pra que a (pouca) qualidade fosse comprometida. Diálogos desconexos, a continuidade desrespeitada, dramas atropelados para dar espaço para outros, mudanças bruscas no comportamento dos personagens, elenco fraco e direção insegura deram a esta temporada um ar de abandono. Ainda assim, uma nova leva de 10 episódios são aguardados para 2015. Sabe-se lá porque...



Two and a Half Men





Bom, há dois seriados com o mesmo nome. Um, tinha o polêmico Charlie Sheen, para quem o show caiu como uma luva, quase algo biográfico; o outro tem o insípido Ashton Kutcher. 


Com o primeiro, os diálogos eram mordazes, a interpretação afiada e a história fluía naturalmente, com Kutcher, as coisas são forçadas, já que ele insiste em manter os trejeitos que adquiriu desde a ótima série THAT'S 70 SHOW. 


Não que na 11ª temporada as coisas não tenham melhorado. Voltou a ficar divertido, mas graças a Jon Cryer, o eterno Alan Harper e um novo elenco de apoio. O criador do show, Chck Lorre conseguiu achar novamente a graça em algo que já se dava como cancelado ao final da 9ª –Sheen está afastado desde o final da 8ª temporada.

Até mesmo o personagem Jake foi demitido por falar mal do show em uma entrevista.

Mesmo assim, uma sitcom longeva como essa vem contando com a sorte. E é essa sorte que deu uma nova leva de episódios para 2015.




The Blacklist





Sinopse: O criminoso mais procurado do mundo, de repente, se entrega e se oferece para delatar aqueles com quem já trabalhou, inclusive um terrorista que todos achavam estar morto.

Mas tem um detalhe: ele só fará isso, se trabalhar com uma agente novata do FBI, alguém com quem aparentemente ele não tem nenhuma ligação.

Sem dúvida que James Spader está muito à vontade em seu papel de traidor do governo americano, que de repente resolve se entregar e delatar concorrentes. Mas a série não escapou do maniqueísmo dos EUA e do lugar-comum que os roteiristas levaram o show.


Para se mostrar diferente dos demais seriados policialescos, o roteiro tenta dar um ar de novela mexicana (Spader é pai da protagonista, ou não?), o que acaba sendo um tempero exagerado. 


A protagonista (Megan Boone) parece aquém do que necessita o personagem, apesar de ser linda –o que, nos dias de hoje em Hollywood, é meio caminho andado.


A NBC confirma uma nova remessa de 22 (??) episódios. Haja criatividade pra tanto...




CHICAGO FIRE





Sinopse: Chicago Fire, criado por Michael Brandt e Derek Haas, narra a rotina de bombeiros, homens e mulheres, na cidade de Chicago.


O resumo pode parecer simplório, mas define bem o que a série é. Pouco inspirada. 


Calcada em uma predecessora de muito sucesso e infinitamente mais criativa (THIRD WATCH, no Brasil PARCEIROS DA VIDA) Chicago Fire tenta, com todos os clichês possíveis e imagináveis, se manter em evidência. Por enquanto deu certo; tanto que uma nova temporada já foi requisitada pela emissora. 


Não que isso signifique uma melhoria na qualidade, mas não custa sonhar



HELIX





Sinopse: Na história, um grupo de cientistas do Centro de Controle de Epidemias luta contra o tempo para descobrir a cura de uma doença que se espalha rapidamente em um centro de pesquisas no Ártico.


Pense numa estória chata pra se assistir...Pois é. Com um trailer chamativo, o canal SyFy conseguiu chamar a atenção par o lançamento da série em 2013. 


Com ares de ficção científica misturado com conspirações, parecia que vingaria. 


Mas o elenco pouco acrescenta a um roteiro confuso que não sabe exatamente par onde apontar. Parece o “efeito Lost”: cria-se algo, mas não se sabe explicar o que era. Os produtores conseguiram uma nova rodada de episódios para 2015. Talvez consigam mostrar qual é a do seriado.



Grey's Anatomy





Sinopse: Grey’s Anatomy é um drama médico norte-americano exibido no horário nobre da rede ABC. Seu episódio-piloto foi transmitido pela primeira vez em 27 de março de 2005 nos Estados Unidos. O folhetim é protagonizado por Ellen Pompeo, como Dra. Meredith Grey, residente do fictício hospital cirúrgico Seattle Grace, em Seattle, Washington, o mais rígido programa cirúrgico de Harvard. A série é focada nela e seus colegas, também internos.


Claro que criticar algo que já chegou  dez temporadas parece heresia. Mas Grey's parece uma versão bem piorada do excelente Plantão Médico, que revelou ótimos atores e marcou a TV americana.


Grey's Anatomy empobrece o tema (série hospitalar) por focar mais no dramalhão, nos romances com ênfase nas cenas de sexo nos corredores do hospital. Banalizam algo que poderia ser levado mais a sério.


Mas ainda tem mais um ano para dar tons finais à jornada dos médicos do Seattle Grace.



REVENGE





Sinopse: Na história, Amanda Clarke (Emily VanCamp, de “Brothers & Sisters”) chega na comunidade de Hamptons utilizando o nome de Emily Thorn.

Seu objetivo é vingar sua família, destruída pelos Graysons. Para tanto, ela conta com o apoio de um milionário (Gabriel Mann, visto em “Mad Men”), gênio da tecnologia, mas um desajustado social, que atua como seu benfeitor; e de sua melhor amiga, Kelley (Ashley Madekwe, de “Bedlem” e “Secret Diary of a Call Girl”), que trabalha para os Graysons.

Mais uma série travestida de novela mexicana. O tema batido da vingança é mal trabalhado, ainda assim, o público americano parece gostar. Até hoje, há muitas novelas genuínas nas emissoras dos EUA. REVENGE se encaixa nesse perfil. O elenco, que não é ruim, atua de um jeito canastrão, dando um ar kitsch à obra. Mas consegue uma sobrevida na próxima temporada.


Brooklyn 99





Sinopse: Sitcom policial criada por Michael Schur e Dan Goor, ambos de Parks and Recreation. A série é estrelada por Andy Samberg, ex-integrante do humorístico Saturday Night Live, e Andre Braugher (Men of a Certain Age, Last Resort).Samberg é Jake Peralta, detetive imaturo que consegue realizar um bom trabalho mas é incapaz de obedecer ordens ou seguir regras. Até que chega na delegacia o capitão Ray Holt (Braugher), um comandante que está determinado a colocar ordem no local. 


Uma mistura de THE OFFICE com PARKS AND RECREATIONS e com o talento limitado de Andy Samberg, a série, estranhamente ganhou prêmios e uma nova temporada. Mas pouco oferece de novo e a graça é mínima. Atores judeus nos EUA tem um mercado grande a ser explorado, mesmo sendo pouco talentosos. Vide Adam Sandler e Ben Stiller, notadamente pouco dotados artisticamente. Samberg segue a oportunidade que ganhou. Apesar de mostrar desenvoltura no Saturday Night Live, de onde não deveria ter saído, nessa sitcom, as coisas pouco funcionam.




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