segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

SÉRIES QUE: foram agradáveis surpresas





GOTHAM - Série focada na rotina do detetive James Gordon, antes de se tornar comissário de Gotham City e de conhecer o Batman. O policial investiga crimes realizados na cidade, incluindo o assassinato dos pais de Bruce Wayne.




O elenco é esforçado, mas a mística do personagem do Homem Morcego faz com que a série tenha tido uma excelente receptividade. Mostrar 'como tudo começou' é o diferencial. Seriados e filmes sobre heróis não são mais novidades, por isso a necessidade de criatividade permanente; nesse caso mostrar aos espectadores a origem dos vilões de Batman e como suas carreiras acabaram por esbarrar em um Bruce Wayne, ainda adolescente, cativa a audiência. Já garantida para uma segunda temporada.










THE KNICK - The Knick se passa na Nova Iorque de 1900, um tempo de grandes mudanças e progresso. Os protagonistas serão os cirurgiões, enfermeiras e funcionários do Hospital Knickerbocker, que vão até aos limites próprios e aos da medicina para salvar os pacientes, numa época de mortalidade altíssima e anterior à invenção dos antibióticos.
Enfrentando as barreiras morais de sua época, a equipe médica liderada pelo Dr. John W. Thackery (Clive Owen) explora novas técnicas com o objetivo de ampliar os horizontes da medicina.





A série idealizada e dirigida pelo 'oscarizado' Steven Soderbergh (Traffic, Onze Homens e um Segredo), que escolheu a dedo o elenco e acompanha a produção até a última etapa. Agradou tanto aos executivos do Canal Cinemax que já foi renovada para uma segunda temporada.







MARCO POLO - A série conta a história do explorador Marco Polo, acompanhando suas viagens de explorações, com suas aventuras em diversos países do mundo, e atuando como espião do embaixador de Khan, da corte de Kublai Khan no Século XIII. Um lugar onde reinam as artes marciais, manobras políticas e batalhas colossais.





Como toda série da Netflix, a produção é realizada de uma só vez e exibida com o material praticamente todo gravado. Isso dá aos criadores uma garantia de realizar o trabalho sem se preocupar com a “audiência” que tanto prejudica alguns programas na TV mundial. Belo espetáculo visual, mostrando que é a Netflix é um dos (senão o melhor) serviço de streaming (conteúdo transmitido pela Internet) da atualidade.








TRUE DETECTIVE - Com roteiro do iniciante Nic Pizzolatto (The Killing), a trama de True Detective acompanha Rust Cohle (McConaughey) e Martin Hart (Harrelson), dois detetives que, após 17 anos, têm de voltar ao Estado da Louisiana para servir de testemunhas em um bizarro caso de assassinato que foi reaberto.
Michelle Monaghan é Maggie Hart, a esposa do personagem de Harrelson. Sua personagem é uma mulher decidida que tem de tomar uma difícil decisão, a qual terá consequências devastadoras.






Narrado de maneira cadenciada e com um ar soturno, a série se tornou um dos sucessos recentes do canal a cabo HBO, famoso por suas produções diferenciadas. Além da originalidade da trama (e da narrativa) o elenco estelar, afiado, faz do seriado um dos destaques da TV americana na última temporada. Já garantida para mais uma temporada, mas com novo elenco.









FARGO - A série “Fargo”, adaptação do filme homônimo de 1996 dirigido pelo irmãos Coen (“Inside Llewyn Davis – Balada de Um Homem Comum”). Apesar de ter o título do filme de 1996 que rendeu o Oscar de Melhor Roteiro para os irmãos Coen, a série não é uma refilmagem, mas uma variação temática passada na mesma região gelada de Minnesota. A trama foi desenvolvida por Noah Hawley, roteirista da série “Bones”, com produção executiva dos próprios Coen. O elenco de peso conta com Billy Bob Thornton (“Papai Noel às Avessas”), Martin Freeman (trilogia “O Hobbit”), Kate Walsh (série “Private Practice”), Bob Odenkirk (série “Breaking Bad”), Oliver Platt (série “The Big C”), Colin Hanks (série “Dexter”), Glenn Howerton (série “It’s Always Sunny In Philadelphia”), Joey King (“O Ataque”) e Allison Tolman (série “Prison Break”).





Apesar de lenta em sua forma, o enredo envolve o espectador na trama; o criador da série monta as armadilhas para mostrar que um crime pode deixar rastro e a dificuldade em escondê-lo é o que faz da série um dos destaques da TV, e um dos recordistas de indicações ao Emmy.









TRANSPARENT - Projeto de dramédia criado por Jill Soloway (Six Feet Under, United States of Tara).
Na história, Mort (Jeffrey Tambor, de Arrested Development) revela aos três filhos, Ali (Gaby Hoffman), Sarah (Amy Landecker) e Joshua (Jay Duplass), seu grande segredo.
Designada como mulher ao nascer, Mort passou por uma cirurgia para adequar o genital a sua identidade de gênero (mudança de sexo). A partir desta revelação, as relações entre pai e filhos mudam, levando cada um dos personagens a reavaliar suas opiniões sobre os limites do sexo.





Com momentos distintos, intercalando humor, drama e sensualidade na medida (e hora) certa, a surpreendente série acabou dando a Jeffey Tambor uma justíssima indicação ao Emmy de melhor ator do ano. Mais um serviço de streaming que dá certo nos EUA; neste caso a Amazon.









THE AFFAIR - Roteirizada por Sarah Treem e Hagai Levi (In Treatment) e produzida por Mark Mylod (Shameless), a produção acompanha a história de Noah (West), um novaiorquino que vai passar o verão em Long Island e inicia um caso com Allison, (Wilson), uma mulher que trabalha em um comércio da região.
Allison é casada com Cole (Jackson), um caubói que gerencia um rancho, enquanto Noah é parceiro de Helen (Tierney), seu amor de colégio e melhor amiga cuja vida vira de cabeça para baixo por causa da infidelidade do marido.





A originalidade da produção consiste em contar o caso dos personagens principais (que estão relatando a história a um detetive de polícia) pelo dois pontos de vista: de Noah e e Allison. O que torna as versões conflitantes aos olhos do policial – e dos espectadores também. Drama bem interessante que conseguiu uma segunda temporada, mais do que necessária, principalmente para os que já assistiram ao episódio final.







THE MISSING - A história mostra como a obsessão e a esperança testam os limites de uma pessoa que precisa perceber quando é chegada a hora de mudar de atitude. Quando Oliver, o filho de Tony (James Nesbitt, de Monroe), desaparece na França onde passava as férias, ele dedica todo seu tempo na tentativa de localizá-lo. No entanto, isto acaba testando a relação de Tony e sua esposa, Emily (Frances O’Connor, de Mr Selfridge).






Narrativa minuciosa, ambientada em duas épocas diferentes: durante a Copa de 2006, quando acontece o desaparecimento do menino, e na época atual, quando nos é mostrado o drama de um pai que reluta em desistir da busca, convencendo a polícia a recomeçar a procura inglória. Elenco afiado (Frances foi indicada ao Emmy de melhor atriz) direção segura, apesar de alguns momentos parecer arrastada, a trama foi um dos destaques do canal a cabo Starz. Já está confirmado uma segunda temporada.









IN THE FLESH - Situada no futuro, a história acompanha a vida de sobreviventes que enfrentaram o holocausto zumbi. Estes foram eliminados ou capturados pela Força de Voluntariado Humano e agora recebem tratamento médico para que possam ser reintegrados à sociedade, utilizando medicamentos, lentes de contato, implantes e maquiagem corretiva. Assim, eles passam a ser chamados de portadores da Síndrome do Falecimento Parcial – SFP.





Para todos os que acompanham a viciante série The Walking Dead, a pergunta é a mesma: haverá cura? E como seria o “após” desse tratamento? Nessa série da britânica BBC algumas perguntas são respondidas. A produção foca mais no drama dos portadores da doença e suas reabilitações junto à família e a sociedade, que não os perdoou pelas mortes.









THE FLASH - Barry Allen (Grant Gustin) era um funcionário da Polícia Científica que, ao sofrer um acidente, foi banhado por produtos químicos em seu laboratório e, em seguida, atingido por um raio. Foi a partir disso que ele começou a ser capaz de canalizar os poderes vindos do “Campo de Velocidade”, e se locomover em altíssimas velocidades. Usando uma máscara e um uniforme vermelho, ele começa a usar suas habilidades para patrulhar Central City com a ajuda dos cientistas da S.T.A.R. Labs, e detém vilões ao mesmo tempo em que procura descobrir quem foi o assassino de sua mãe.





Caso pensado pela DC e pela Warner, Flash foi lançado durante a segunda temporada de ARROW, o famoso Arqueiro Verde. Além de ser bem-aceito e incrementar o seriado, conseguiu emplacar a própria série. Pra melhorar, houve um “crossover” entre as duas produções (ARROW, 3ª temporada, episódio 8 e THE FLASH, 1ª, episódio 8), um dos encontros mais esperados pelos fãs. THE FLASH consegue ter uma cara de seriado mais ameno que ARROW, que está mais pra Batman e sua Gotham decadente. Uma das sensações da temporada, a série já foi confirmada pra uma nova temporada.









MASTERS OF SEX - Masters of Sex é uma série adaptada da obra de Thomas Mailer, intitulada “Masters of Sex: The Life and Times of William Masters and Virginia Johnson, The Couple Who Taught America How to Love”, de 2010. A atração narra as vidas, romances e trajetórias pouco usuais de William Masters e Virginia Johnson, cientistas pioneiros no estudo da sexualidade humana.


                                                             (o casal na vida real)







Um bom elenco, uma direção correta e roteiro que explora a história que realmente ocorreu a partir de 1954, em um tempo difícil para se falar abertamente sobre sexualidade. Os estudos foram prodigiosos e de vanguarda. A série é bem-sucedida em mostrar as dificuldades da época limitada e medieval em que eles viviam. Sucesso do canal a cabo Showtime, já conseguiu garantir até uma terceira temporada.







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sábado, 27 de dezembro de 2014

A ETERNA DIVA - PARTE 1





Durante muitos anos - e até hoje - grafaram (erroneamente) o nome Norma Jean como a verdadeira identidade de Marilyn Monroe. Na verdade, ela se chamava Norma Jeane Mortenson e não Norma Jean. Desde criança, quiseram fazê-la crer que se chamava Norma Jean em homenagem a diva Jean Harlow - a mãe de todas as loiras, de quem Norma foi fã por toda vida. Ela era seu grande ídolo, se inspirava em Harlow e baseava sua própria vida na triste história de Harlow, quase obsessivamente.






Norma nunca conheceu seu pai, ou como especulam, talvez ela tenha sido rejeitada por ele. Ela não foi um bebê bem-vindo, sua mãe, Gladys Baker, não tinha condições de cuidar e sustentar um bebê. Seus avós paternos morreram enlouquecidos e a loucura não demorou a acometer a mãe de Norma Jeane. Desde tenra idade ela viveu abrigada na casa de Ida e Albert Bolender, um casal que cuidava de várias crianças que por alguma razão não tinham um lar; Norma era uma dessas. Ela viveu na casa dos Bolender até os 7 anos, quando Gladys a levou embora à força para viver junto dela; o que podia ter sido um belo recomeço para mãe e filha, foi infelizmente interrompido quando a sanidade mental de Gladys começou a dar sinais de fraqueza. Em 1933, após vários episódios traumáticos ela acabou sendo internada em uma clínica psiquiátrica com o diagnóstico de esquizofrenia. Gladys nunca mais voltou a ser a mesma d'antes.
Até ali, a menina Norma Jeane já vivera experiências dolorosas demais para uma criança. Ela não sabia quem era o seu pai, e já sentia a rejeição da mãe. Mesmo enquanto morava na casa dos Bolender, Ida não permitia que Norma a chamasse de mãe, já que sua verdadeira mãe estava viva - mesmo que parecesse o contrário. Gladys vivia distanciada da filha, não a procurava e a visitava poucas vezes. Os abandonos, rejeições, mudanças e sofrimentos que eram implicados a Norma Jeane, acabaram criando cicatrizes profundas na alma da menina, feridas que nunca fecharam e a marcaram para sempre.






Ela nunca teve algo que se possa chamar de 'lar tradicional', nunca teve uma casa com pais e que pertencesse a ela, e que ela pertencesse aquele lar. Do fim da infância ao começo da idade adulta, ela viveu em diversas casas de parentes distantes e famílias de criação, incluindo uma passagem pelo orfanato Los Angeles Orphans Home, um dos maiores traumas de sua vida. Sua guardiã Grace Mckee, que era melhor amiga de sua mãe, a deixara no orfanato em 1935, porque se casara e iria construir uma família em que não havia espaço para Norma Jeane (muitas famílias se interessaram em adotá-la, incluindo o casal Bolender, mas Grace McKee sempre rejeitava as propostas. Imaginem o quão triste é a vida de uma criança num orfanato, a sensação de abandono e solidão. Ainda mais para uma menina que tinha uma mãe. Anos depois, já como Marilyn Monroe, ela declarou que não entendia o que fazia no orfanato, porque não era órfã, porque tinha mãe.
Quando alguns anos depois se eternizou gravando suas mãos e pés no cimento da calçada da fama do Grauman's Chinese Theater, em Los Angeles, nada mais poderia lhe parecer impossível. Ela havia sonhado com aquilo durante toda sua infância. Sempre lhe disseram que seria uma estrela. Quando criança, Grace McKee a levava aos cinemas de Hollywood Boulevard para ver as estreias das grandes estrelas, e lhe dizia que um dia ela estaria ali, seria a sua vez de estrear. A menininha Norma Jeane tentava encaixar seus pequenos pezinhos nas pegadas das grandes divas. Um dia seria a sua vez de gravar suas pegadas. E quando ela deixou suas marcas em 1953, ao lado da morena Jane Russell, teve o seu sonho realizado, felizmente desta vez não tinham mentido para ela.






No fim dos anos 40, Hollywood era abarrotada de espertalhões metidos a agentes e produtores, chamados de woolfs (lobos). Mau-caráteres que se aproveitavam e abusavam das jovens starlets pretendentes a estrelas, também abundantes naquela época. O maior exemplo disso é o macabro episódio de Dália Negra, ocorrido em 1948. Norma Jeane sabia bem disso. Vendia-se de tudo aos lobos, aos fotógrafos e aos produtores. O corpo, a imagem, por uma figuração ou por um papel qualquer numa próxima produção dos estúdios. O sexo era moeda de troca e o mercado era sórdido, cruel, nada glamouroso. O ambiente era triste, frio e solitário. Jogava-se com o que se tinha a oferecer, e comprava-se de tudo pelo sucesso.
Nesta época, Norma Jeane ganhava pouco e tinha de viver como podia. Ela alternava os dias entre aulas de dança, canto e teatro, mas ainda estava longe de se tornar uma estrela, só fazia figurações ou 'pontas' em pequenas produções sem grande destaque. O salário pago pela 20th Century Fox era baixo, e volta a meia ela tinha que voltar a modelar para complementar a renda. A vida era difícil, cara e muito solitária. A corrida ao estrelato era diária, dura e cansativa, conseguir um papel de destaque era tarefa difícil. Norma se mudava constantemente de apartamento, conforme o valor do aluguel subia ou aumentava. Em 1949 sua situação era tão tensa e instável que ela aceitou posar nua para o fotógrafo Tom Kelley só para não perder o carro comprado a crédito. O preço: 50 dólares. As fotos eram para um calendário, e ela já temendo que viessem destruir sua carreira, exigiu sigilo e preferiu assinar como Mona Monroe. Em 1953, quando já atingira a fama e o sucesso, as fotos voltaram à tona, desta vez como sendo da grande estrela Marilyn Monroe.






Entre 1949 e 1952, ela alcançou o estrelato se destacando em diversas produções, tendo participado dos clássicos A Malvada (All About Eve) e O Segredo das Jóias (The Asfalt Jungle) - ambos em 1950. Em 1952 ela teve sua primeira - e uma das poucas - chances de mostrar seu talento dramático, como protagonista do longa Almas Desesperadas (Don't Bother to Knock), no qual interpretou uma babá psicótica. Qualquer semelhança com fatos reais seria mera coincidência?
Até ali, Marilyn já tinha alcançado o sucesso, e era a mais promissora atriz de Hollywood. Seu bom desempenho no drama Almas Desesperadas e a popularidade adquirida levaram a 20th Century Fox a investir pesado nela e nos três filmes de 1953 que a consolidaram como o maior ícone do cinema dos anos 50. Diferente do seus personagens habituais, no melodramático film noir Torrentes de Paixão (Niagara) - o primeiro dos três clássicos de 1953, ela interpretou Rose Loomis, uma femme fatale sedutora e irresistível. Não é uma de suas melhores atuações, mas ela está no auge da beleza e brilhando num papel altamente sexy, transpirando sensualidade.






Marilyn sempre se esforçou para ser uma boa atriz, esse era o seu maior desejo. Ela estudou arduamente para ser uma boa atriz. Queria ser reconhecida, respeitada e aplaudida. "Meu trabalho é a única fundação que eu tenho para me sustentar. Eu me sinto como uma superestrutura sem fundações - mas eu estou trabalhando nelas". Marilyn é um verdadeiro de exemplo de atriz, de como uma atriz deve ser. Ela entendia a verdadeira essência da profissão e do que é o trabalho de um ator. "Uma atriz não é uma máquina, mas eles tratam você como uma máquina. Uma máquina de dinheiro". E dedicou-se plenamente a esse intento. Teve aulas durante anos com Natasha Lytess, uma das melhores coaches de Hollywood, que exercia uma estranha e possessiva dominação sobre ela, e a acompanhou em inúmeros filmes, incluindo seus maiores êxitos como Os Homens Preferem as Louras (Gentlemen Prefer Blondes) e Como Agarrar um Milionário (How to Marry a Millionaire). Sua atuação um tanto afetada, cheia de maneirismos e expressões faciais baseadas nas atuações do cinema mudo fizeram dela uma grande comediante. Billy Wilder a definiu como um gênio na comédia - e de fato ela era, mas é difícil até ser uma boa comediante quando se interpreta sempre a mesma loira burra em todos os filmes.




Em 1955, Marilyn ingressou no Actor's Studio de Lee Strasberg. A famosa escola de atuação nova-iorquina onde também estudou Marlon Brando. Pouco tempo antes, ela tinha tomado aulas de atuação com Constance Collier, veterano do cinema mudo, então com 77 anos e que viria a morrer pouco tempo depois. No Actor's Studio, Marilyn estava obstinada em mudar os rumos de sua carreira e se tornar uma atriz dramática devidamente reconhecida. Para isso, tornou-se adepta do "método de imersão" de Constantin Stanislavski, de quem Lee Strasberg era o maior discípulo. O controverso método consiste em extrair dos próprios atores as emoções e pensamentos de seus personagens, visando criar uma interpretação mais realista o possível, isso inclui buscar os sentimentos mais tristes e profundos, utilizando da memória sensorial e afetiva. Marilyn era muito estudiosa e muita sincera com os estudos, gostava de se sentar na última fileira da classe para não chamar a atenção dos outros para si mesma. Ela passou todo o ano de 1955 em Nova Iorque tendo aulas no Actor's Studio, e quando Lee Strasberg achou que ela já estava preparada para dar uma performance na frente dos outros, Monroe escolheu a cena de abertura da peça Anna Christie de Eugene O'Neill, ganhadora do prêmio Pulitzer de 1922. A peça foi levada ao cinema em 1930 no primeiro filme falado de Greta Garbo no papel título (Marilyn era uma grande fã de Garbo), e rendou-lhe sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Atriz. Os outros alunos foram desencorajados a aplaudir, mas a performance de Marilyn foi tão natural que resultou em aplausos espontâneos.



Fim da parte 1




segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A Inesquecível Trilha Sonora do Seriado Anos Incríveis - Parte 2








JIMI HENDRIX -







BOB DYLAN -










JEFFERSON  AIRPLANE -








HERMAN'S HERMITS -








SMOKEY ROBINSON -







THE KINKS -







THE BIRDS -









JACKIE WILSON -









SONNY AND CHER -









OTIS REDDING -










TRAFFIC -









THE BEATLES -







THE BIRDS -






RANDY NEWMAN -









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A Inesquecível Trilha Sonora do Seriado Anos Incríveis







segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O SUSPEITO DA RUA ARLINGTON




Hollywood dificilmente expõe a verdadeira faceta americana nas telas. Suas infinitas invasões a países soberanos, as guerras, conspirações e golpes de estado patrocinado pelo país que se autointitula “a maior democracia do mundo” são esquecidos pelos magnatas do cinema dos EUA. O americano médio não gosta de ver isso nas telas. Apenas o pretenso heroísmo de seus soldados levando liberdade (!!) a outras nações. Assim como nos anos 70 pouco se falava sobre a derrota na guerra do Vietnã. Mas há exceções.



O filme O SUSPEITO DA RUA ARLINGTON mexe na ferida que os produtores evitam com frequência; terrorismo doméstico.



A sinopse é simples: professor de história (Jeff Bridges) faz amizade com seus novos vizinhos (Tim Robbins e Joan Cusack), logo após ter salvo o filho deles. Desconfiado de que há algo errado, começa a achar que seus vizinhos têm um plano para explodir um prédio público e que podem ser, na verdade, terroristas.





A paranoia de Bridges é realçada pelo fato que sua falecida mulher sucumbiu em uma ação equivocada do FBI. Uma tragédia pessoal que fez de suas aulas uma cruzada pessoal.



Seus novos amigos são pessoas do dia a dia. Levam os filhos à escola, as crianças frequentam os escoteiros e fazem churrasco com os vizinhos aos finais de semana. E, além disso, são WASP, a sigla em inglês para “branco, anglo-saxão e protestante". Digo isso porque destoa do perfil que todo estadunidense faz dos terroristas: via de regra é muçulmano.



Para um conhecedor da história, basta lembrar do atentado em Oklahoma, em 1995, protagonizado por Timothy MacVeigh e sua trupe de fanatizados. Na verdade, dois colegas que o ajudaram. Ele, um ex soldado da guerra do Golfo, foi o cabeça de tudo. Ele, branco de família tradicional do sul dos EUA e protestante.

Pouco ou nada mais se fala sobre essa tragédia que vitimou 168 pessoas.



O filme de Mark Pellington (diretor do ótimo AÚLTIMA PROFECIA, com Richard Gere) lida com essa questão espinhosa.



O elenco é excelente, com destaque para Jeff e Tim Robbins, que nas horas vagas é um bom diretor também –vide OS ÚLTIMOS PASSOS DE UM HOMEM.



O final é fantástico, pega na jugular. Mas há uma versão diferente no DVD original.




Pra quem ainda não viu, vale conferir. Apesar de ser uma produção de 1999, é atualíssimo, pelas questões geopolíticas que vivemos nesse mundo tão conturbado. E nesse cenário O SUSPEITO traz uma reflexão e tanto sobre o tema terrorismo.




quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

CURIOSIDADES SOBRE O SUPERMAN





do colega de Facebook:  DIEGO RIBEIRO


Hora das curiosidades: - SUPERMAN -




Certamente é difícil de acreditar, mas Jerry Siegel e Joe Schuster, criadores do último filho de Krypton, lançaram o personagem em 1933 no quadrinho O Reino do Super-Homem (tradução livre para: The Reign of the Super-Man) como um vilão careca, com desejos de dominar o mundo e com o poder de controlar a mente das pessoas. Felizmente, a história não foi popular e o personagem foi repensado mais tarde como um super-herói. No entanto, é difícil de não fazer a conexão deste conceito com o próprio arqui-inimigo de Superman, Lex Luthor.





Superman não nasceu com superpoderes.
Os críticos do homem de aço sempre argumentaram que ele é ilimitado e invencível, exceto claro quando está perto de kryptonita. Mas isso não é verdade. Superman não nasceu super. Seus poderes se desenvolveram conforme ele ficava mais velho, isso porque ele drena suas forças diretamente do Sol, absorvendo a energia e convertendo os raios solares em poder. Portanto quanto mais velho ele fica, mais energia ele absorve. Da mesma forma, Superman pode ficar mais fraco e cansado caso ele não seja capaz de armazenar energia solar na mesma intensidade que ele a gasta. Pense nele como uma bateria de energia solar. Além disso, Superman já enfrentou vários seres alienígenas e inimigos super-humanos cuja força já rivalizaram com a dele e que foram capazes de feri-lo. Ele também é vulnerável a magia.




O S em seu peito não significa apenas Superman.
A explicação para o símbolo de Superman já foi alterada várias vezes. A maioria acredita que o S é de Superman, mas é também o brasão de sua família kryptoniana (a casa dos El), que pode ser vista na sua nave, em sua manta e na roupa de Jor-el. É também o símbolo da esperança, conforme foi explicado na série de quadrinhos Superman: Birthright (Superman: Legado das Estrelas). Colocar o símbolo de cabeça para baixo estranhamente resulta no símbolo kryptoniano de ressurreição. O S também foi usado como shield (escudo, em inglês) em algumas interpretações. Também foi o que inspirou Lois Lane a chamá-lo de Superman. Em off, o símbolo presta uma homenagem aos dois criadores do personagem, Jerry Siegel e Joe Schuster.






Batman e Superman são melhores amigos.
Ambos os heróis já se encontraram em diversos quadrinhos e tiveram que juntar suas forças para derrotarem ameaças ao nosso planeta. Ambos também fazem parte da Liga da Justiça. Nos anos 90, Superman e Lois se casaram, e Bruce Wayne é dono da casa onde o casal vive um presente de casamento do famoso bilionário. Bruce também mais tarde comprou o Planeta Diário, onde Lois e Clark trabalham. Na terceira edição de Superman/Batman, Batman faz a seguinte observação, É uma dicotomia notável. De muitas maneiras, Clark é o mais humano de todos nós. E ainda assim … ele atira fogo dos céus, e é difícil não pensar nele como um deus. E como todos nós somos afortunados que isso não passa na cabeça dele.?



Qual é a da Kryptonita?
Todos já vimos a rocha verde brilhosa que deixa Superman de joelhos. A kryptonita é composta de resquícios minerais da destruição de seu planeta natal, Krypton. Existem diferentes tipos de kryptonita, sendo os mais populares:
Kryptonita verde -
Exposição à radiação da kryptonita verde faz com que Superman perca seus poderes, causando dor e náusea, que pode potencialmente levá-lo a morte. A única substância na Terra que pode protegê-lo da radiação é chumbo, a única coisa que Superman não pode ver através. A kryptonita verde é também completamente inofensiva para humanos (embora a série Smallville tenha mudado este conceito ligeiramente).
Kryptonita vermelha -
Ela é criada quando a kryptonita verde passa por uma estranha nuvem cósmica que eventualmente chegou a Terra. Esta rocha tem estranhos efeitos no comportamento de Superman geralmente resultando em alucinações e transformando-o em vilão.
Kryptonita dourada -
Esta remove permanentemente os poderes de Superman, destruindo a habilidade principal de suas células kryptonianas de processar a energia solar.
Kryptonita azul -
É a fraqueza de Bizarro, o clone maligno de Superman. Além de feri-lo, esta tem propriedades benéficas aos kryptonianos, como curar e proteção contra a kryptonita verde.





A história de Superman é baseada na história de Jesus.
Os pais adotivos de Superman, Martha e Jonathan Kent, representam respectivamente Mary (Maria) e Joseph (José); de fato, o nome original de Martha era Mary e o nome do meio de Jonathan continua Joseph. O nome da família de Superman, El, é uma palavra hebraica para Deus. Da mesma forma que a história de Cristo, El (Deus) o pai envia o filho para Terra, para ser o protetor da mesma e para mostrar-lhes o caminho. Clark, assim como Cristo, viaja sozinho para uma região remota (Clark para o Ártico e Cristo para o deserto) e aos 30 anos de idade ele se torna Superman, a mesma idade que Jesus começou a ministrar.





Superman já lutou com praticamente todo mundo.
É realmente longa a lista de personagens que já caíram na porrada com Superman, incluindo Batman, Hulk, Thor, Aliens, Mohammed Ali, Homem Aranha, o Exterminador do Futuro e muitos outros. No entanto, ele foi derrotado apenas uma vez, em uma luta onde Apocalypse consegue enfim matar O Homem de Aço.




Fonte: Fortress of Solitude



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A "NOVA" FEBRE DOS FILMES DE TERROR





O ano era de 1979. O filme que chocou o mundo se chamava CANNIBAL HOLOCAUST.
Uma produção “B” que primava pela escatologia e cenas de morte quase reais. O filme, de Ruggero Deodato, com roteiro de Gianfranco Clerici praticamente foi o primeiro filme de “found footage”, ou algo como 'gravação encontrada'.


A ideia era de fazer algo que fosse o mais próximo da realidade possível. Para isso, deveria excluir direção, tomadas de câmera tradicionais e evitar efeitos especiais.



Para que isso funcionasse deveria-se criar um argumento em que os próprios personagens tivessem a câmera nas mãos. Nesse caso uma 'equipe' de quatro documentaristas de tribos que embrenham-se na selva para filmar indígenas. Dois meses mais tarde, depois que o grupo não retorna, o antropólogo Harold Monroe viaja em uma missão de resgate para encontrá-los.


Muito do que se chama de gore (cenas de sangue e morte em excesso) veio dessa produção americana.



Mas não houve muito “found footage” após isso. Até 20 anos depois...



Em outubro de 1994 três estudantes de cinema desapareceram nas proximidades da floresta de Burkittisville, em Maryland, enquanto filmavam um documentário.



Um ano depois, as filmagens deles foram encontradas...



Com essa frase de divulgação, os diretores Daniel Myrick e Eduardo Sanchez apresentaram A BRUXA DE BLAIR ao mundo.


Com uma tática inovadora e com o ajuda indispensável da internet, os dois deram uma visibilidade imensa ao projeto que custou pouco mais de 35 mil dólares.



Para promover A Bruxa de Blair, foi dito que se tratava de um documentário real, assim como foi feito com “Holocausto Canibal”. Para isso, foi feita uma parceria com vários sites conhecidos, que junto à ficha de cada ator, foi colocado que seu paradeiro era desconhecido.



O trio foi escondido em um hotel. O cartaz com os dizeres “procura-se” foi divulgado à exaustão. A rede bombou com a pseudo-notícia e o que era pra ter uma publicidade simples, acabou fazendo com que o falso documentário ficasse na lista dos mais assistidos do cinema americano de 1999.



O sucesso arrebatador, que se espalhou pelo mundo, fez com que o gênero ficasse em alta e diversos estúdios investissem em películas parecidas. Várias cópias surgiram, inclusive paródias (Todo Mundo em Pânico) e tentativas de se pegar carona no sucesso. Mas sem o mesmo desempenho.



Muito se fez e pouco se conseguiu. O alcance da Bruxa estava em um patamar elevadíssimo. Mas em 2009 (dez anos depois) uma nova empreitada dava as caras no cinema.



ATIVIDADE PARANORMAL mostra um jovem casal que se muda para uma casa onde fenômenos inexplicáveis começam a acontecer; eles resolvem filmar tudo a noite, enquanto tentam dormir, pois é o horário em que as Atividades Paranormais normalmente acontecem com maior frequência.



A novidade dessa vez foi o trailer promocional. O que se via, na verdade, era a reação das pessoas ao assistir ao filme. Isso instigou o público e a produção, barata, ganhou milhões de dólares mundo afora, além de criar uma rentável franquia.




Até mesmo em outros países a febre se espalhou. E da Espanha veio um dos melhores: REC.





O clima claustrofóbico da produção instiga o espectador do começo ao fim, além de ser criativo. Mostra uma repórter que, ao acompanhar o dia a dia de um batalhão do Corpo de Bombeiros, acaba se deparando com uma casa onde há pessoas supostamente infectadas. O ritmo é frenético.
Gerou uma sequência fraca e uma refilmagem americana sem graça.



Até diretores consagrados se enveredaram pelo estilo. CLOVERFILED, de JJ Abrams e THE BAY, de Barry Levinson. Ambos filmes de boa qualidade.



O found footage se estabeleceu como subgênero forte dentro do terror. A BRUXA DE BLAIR foi quem fez desse estilo uma vertente que veio pra ficar.



Muito do que se viu após esse filme nem sempre foi memorável.



Os que valem a pena assistir:



VHS (o original, esqueça a sequência);





APOLLO 18;





CONTATOS DE 4º GRAU;





GRAVE ENCOUNTERS- FNÔMENOS PARANORMAIS;





A POSSESÃO DE MICHAEL KING;





EXISTS – do mesmo diretor de A BRUXA DE BLAIR








quarta-feira, 19 de novembro de 2014

WOLVERINE E OS X-MEN





Os X-MEN são um grupo emblemático. Criado por Stan Lee em plena década de 60, o grupo vinha discutir o preconceito da humanidade contra os mutantes, uma alusão ao racismo recorrente naqueles anos efervescentes nos EUA.



Lee, que sempre estava um passo à frente, conseguia colocar em discussão algo recorrente na sociedade contemporânea, com uma insinuação sutil.



Os heróis vingaram e caíram no gosto popular. Ao menos por um tempo.



Na década de 70, uma nova visão nascia dos renegados personagens da Marvel. Das mãos de Chris Claremont, em 1975 dava-se uma guinada nos mutantes. Mas não só ele.



Lein Wein e o artista Dave Cockrum deram vida aos personagens que estavam sem título próprio havia quase uma década. Portanto, o retorno deveria ser em grande estilo e sem chance para fracasso.




O tratamento era de primeira classe e falava-se abertamente e, de maneira precursora, da 'globalização', com os novos heróis chegando de várias partes do mundo e tendo que, primeiro: aceitar suas mutações e, segundo, se permitirem atuar como uma equipe.



Nomes como Banshee, Pássaro Trovejante, Ororo, Noturno, Colossus e Wolverine eram apresentados ao público, além dos remanescentes da primeira formação.



Mas com o passar do tempo, os leitores começaram a se encantar pelo irascível Logan. O canadense, com seu charuto indefectível e sua cara de invocado, fazia a alegria do público. Criado por Wein, o personagem era pra ser um vilão das histórias do Hulk. Mas ele foi mais além.



Len passou (ou foi obrigado a fazê-lo) o bastão para Chris, que fez do grupo campeão de vendas.



Isso e a forma como a dupla Claremont/Byrne dava aos X-Men corroboravam para que o grupo se tornasse mais popular que o Cabeça de Teia. Sim, e principalmente por culpa do próprio Len Wein.



O autor foi remanejado para a revista mensal do Aracnídeo e fez com que a criação máxima de Stan Lee ficasse para trás. Com estórias fracas e sem apelo popular, ao contrário da década anterior.





Mas voltemos ao Wolverine.



Sua aura de anti-herói cativava mais e mais os fãs. Espertamente os autores davam ênfase à sua faceta ranzinza e irriquieta –traduzindo, de pavio curto.





Suas constantes encrencas, os duelos com outros pesos pesados da Marvel, sua participação quase sempre decisiva –mas sem a convicção de alguém que realmente gosta de fazer parte de uma equipe -- no X-MEN moldaram a cria de Wein, o levando a condição de mito. Mas ainda faltava algo.





Sua origem sempre foi envolta em mistérios. Pequenas peças aqui, outras acolá, mas sem nunca revelarem a verdade oficial.



Isso aguçava a curiosidade dos leitores do “baixinho”, os deixando ávidos pela revelação definitiva. Que nunca veio.





Mas nos anos 90 e início do novo milênio, finalmente esse mistério começava a ser desfeito. Com títulos como A ARMA X e ORIGENS as coisas foram, paulatinamente colocadas em perspectivas.
Sem entrar em detalhes (afinal, spoilers são proibidos pelas regras de etiqueta, e nem todos já leram sobre a origem do herói canadense), pode-se dizer que valeu a pena esperar.



Toda a ansiedade foi saciada, mas a conta-gotas.



Sabendo explorar bem o potencial que a ocasião demonstrava, a Marvel foi aos poucos contando o que lhe era conveniente. Assim, como os leitores foram se contentando com aquele pouco. Que era bem mais do que já haviam lido.



Mas Wolverine foi além.






A SAGA NOS CINEMAS -



A Marvel endividada acabou vendendo os direitos de seus personagens, a granel, para o primeiro que aparecesse. Por isso que, desde os anos 90 é perceptível a percentagem com que cada estúdio se apoderou para explorar. Isso foi um mal. 



Mas a saga dos mutantes chegou ao cinema e impressionou, não só pela feliz escolha do elenco, como pelo roteiro e direção corretos.



A revelação Hugh Jackman foi o destaque, como não poderia deixar de ser, na pele do carcaju mais emburrado do planeta.





Conseguiu, o que nos quadrinhos já era comum: se destoar do restante do elenco.



Resultado: único personagem da franquia X-MEN a ganhar carreira solo, com bons números nas bilheterias pelo mundo afora.



As continuações vieram, mas Logan ainda era o mais visado.



Assim como nos gibis onde, mesmo após uma das interrupções do grupo mutante, Wolverine permaneceu ativo, e se integrou a recém-criada formação dos Vingadores, com o Cabeça de Teia, Mulher-Aranha, Luke Cage, Capitão América e um tresloucado Tony Stark, na prévia do que viria a ser a melhor saga da Marvel nos últimos anos: GUERRA CIVIL.




Logan é um personagem que transcende a equipe para qual foi idealizado. Suas características e poderes (fator de cura, garras de adamantium, sentidos aguçados) caíram no gosto dos leitores.



Entra geração, sai geração e ele continua popular, rivalizando com os tops da Casa das Ideias.



E a julgar pela adoração em torno de seu nome, isso ainda há de permanecer por muito tempo.